quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eis a admiração.

E da boca dele saíam mil e uma palavras, mas eu não prestava atenção. Fitava-o de um modo que me fazia admirar. Olhava no fundo de seus olhos e sentia a sua ternura. Lá às vezes, concordava com algo só para sinalizar que eu estava ali. Mas logo as palavras que ele dizia, voavam como folhas secas caídas no chão. Percebi que nunca esqueceria aquele olhar. Aquele olhar de estou aqui, não se preocupe. A essa altura, já não sabia o que sentia. Era um amor-admiração-fascinação. Que pessoa era aquela que, com tanta serenidade me envolvia de um jeito que ninguém jamais envolveu ? E nem me venha com aquela história de primeiro amor, que é clichê demais.
Só escutei um 'você não pode se deixar abater por isso', algo assim, nem sei. Apenas fiz que sim com a cabeça e guardei aquele turbilhão de sensações comigo. E junto com ele, aquela ternura inigualável.



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