quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Convite

E que venha mais um ano! Que venham sorrisos, abraços, beijos e afagos. Que venha mais emoção nessa minha vida boba. Que venha mais doçura em dias amargos. Eu quero um pote de felicidade com cobertura de morango. Quero meus problemas pra que eu tenha coragem para superá-los.
Venham, queridos dias. Venham difíceis e únicos como sempre. Venham cheios de surpresa e me façam rir da nuvem cinza que cobre o mundo. Que eu seja um ponto vermelho no meio de toda essa opacidade. 
Já liguei pro amor e ele me confirmou presença. Espero que a paz também venha. Não convidei o egoísmo, porque da última vez ele arrumou encrenca. Mas chama a sorte, menina, ela é uma graça! 
Quero todos nessa louca festa que é a minha vida...



De volta!


Meus queridos leitores, perdoem-me meu longo tempo sem novas postagens. Estive estudando para uma prova muito importante pra mim, por isso não me dei ao luxo de postar algo. Mas quero muito compensar todo esse tempo, com muitos textos novos e postados com mais frequência.


Bem-Vindos de volta ao Californnia!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Querido ex-amor...

Obrigada por finalmente ter saído da minha vida. Nossa relação já não era mais vantajosa, devido à sua falta de reciprocidade.
Chorei muito, querido. E esperei muito também. Perdi tempo, porque talvez nem te quisesse tanto assim. Na verdade, nunca saberei ao certo sobre isso...
Mas, diga-me como andas ?  Ouvi dizer que estás feliz. Minhas sinceras felicitações à sua nova vida. Espero que tenha encontrado algo que costumamos procurar muito. Talvez você nem tenha procurado muito, afinal eram elas que te procuravam, não é mesmo ?! O que um rostinho bonito faz...
Meu querido, escrevo-lhe com uma especial finalidade: te agradecer. Obrigada por ter me dado um pé na bunda. Por ter me feito sofrer e por ter deixado eu fazer mil e uma idiotices pela sua pessoa. Obrigada por ter me ignorado, por ter sido frio, por ter fingido que nada tinha acontecido.
Se não fosse por você, meu bem, talvez eu não tivesse aprendido a dar valor a certos momentos. Dar valor a certas pessoas. Eu não teria aprendido a ser menos ciumenta. Aprendi a suportar com mais firmeza a amarga dor de um adeus!. É um aprendizado importante, queira saber. E está realmente me sendo útil.
É com enorme felicidade que compartilho com você, a sua insignificância para com a minha pessoa. Todas aquelas lágrimas eu enxuguei. O sorriso voltou. E o melhor de tudo é que você não é o motivo dele.


Abraços carinhosos, de quem diz adeus com o maior prazer...


imagem: we♥it


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Amizade-amor.

Não fazia muito tempo que estavam juntos. Ela não sabia nem definir o que estava realmente acontecendo ali, mas nem se importava com isso.
As ligações passaram de minutos a horas. Os abraços eram mais envolventes e protetores, talvez até meio possessivos. Os beijos já não eram mais no rosto. Mas de todas as mudanças, a que definiu o indefinido, foi o olhar.
Já não eram mais olhos vagos. Olhos que não se encontravam. Agora, eram olhos de quem queria enxergar mais. Enxergar uma ingenuidade, uma sinceridade, uma simplicidade. Olhos que se encontravam e esqueciam de todo o resto.
Ela estava esperando por isso já fazia tempo. Esse conforto, essa segurança. Ela estava esperando por ele, mas nem sabia disso. E ele estava tão perto... ali ao seu lado o tempo todo.
Ele a abraçou forte. Ficaram em silêncio por algum tempo. Os dois tinham isso de esperar. Esperar nem se sabe direito pelo quê. Era uma serenidade compartilhada. Compartilhar era a palavra certa pra eles. Compartilhavam todo um mundo, com seus problemas quase-impossíveis de serem resolvidos.
Mas existia outro tempo. Outro mundo. Um mundo só deles, em que problemas eram censurados. Era um mundo mais doce, mais simples. Era ali que eles viviam igual àqueles filmes de romance. Flores que não murchavam, fotos em preto e branco e sorrisos de felicidade plena.
Ele a olhou com aquele mesmo olhar de admiração, dessa vez, com uma firme certeza. Certeza de quem sabia o que queria. Ou melhor, quem queria.
Ele a queria. E ela sabia disso.



imagem: we♥it








quinta-feira, 5 de maio de 2011

Presente surpresa.

Três segundos. Um olhar. Um beijo. Um abraço. Algo intenso. Algo sem sentido.
Meio que foi assim. Meio que não sei por que. Sei lá porque nos beijamos. "O que está acontecendo?". Foi assim.
Tic-tac. Mais um segundo passou. Eu continuei ao lado dele. No som, tocava uma música que lembrava-o. Deu vontade de rir. Toda aquela situação, meio embaraçosa, totalmente inusitada e absolutamente perfeita.
Rimos juntos. Olhamos um pro outro na esperança de que entendêssemos tudo aquilo. Mas nada, nenhuma explicação.
Depois veio o silêncio. Através do vidro da janela, fiquei observando a luz do poste. Uma luz amarela, intensa. Uma grande estrela, um pequeno sol.
Olhei pra ele e o flagrei me observando. Me olhando com olhos grandes e até meio ingênuos. Olhos de admiração. Naquele instante, era como se existisse apenas nós dois. Nós dois ali. Justamente ali. Juntos.
Rimos de novo. E nos beijamos. Um beijo macio, confortável. Um beijo de quem não estava entendendo nada, mas que queria exatamente aquilo. 



quarta-feira, 30 de março de 2011

Todo mundo sente.

Tem os que se escondem.Tem os que preferem fingir. Os que fingem um sorriso e até os que fingem  ser quem não são.
Tem os que se conformam. Tem os que se revoltam. Tem os que acham que estão bem. Tem os que estão bem.
Tem os que choram. Os que lembram. Seja com uma música, uma fotografia, um cheiro...
Tem os que mudam. E os que acham que mudaram. E tem os que querem mudar, mas não conseguem.
Tem os que continuam tentando. Tem os que não sabem como agir. Não sabem mais nem o que sentir.
Tem os que sentem saudade. A velha, e às vezes não tão querida, saudade.

Tem gente que sente alguma coisa. Tem gente que sente tudo isso.
 



'Me habituei ao pão light
À vida sem gás
O meu café, tomo sem açúcar
E até ficar sem comer
Sem te ver
A gente custa, mas se habitua.'